sexta-feira, 9 de março de 2012

INPE monitora os impactos das explosões e tempestades solares

Uma tempestade solar, que pode ser a maior dos últimos cinco anos, chegou à Terra. A radiação viajou mais de 150 milhões de quilômetros pelo espaço.
 
Fernanda Cesaroni São José dos Campos, SP

 
Ela é o resultado de uma grande explosão que aconteceu no sol à meia noite de ontem. Pouca gente sabe, mas essas erupções e tempestades podem afetar a vida aqui na Terra.

Desde Janeiro uma série violenta de explosões têm sacudido a estrela mais próxima da Terra. A última aconteceu à meia noite de ontem. Segundo especialistas, foi uma das maiores dos últimos cinco anos.

As tempestades solares emitem radiação e plasma, que atingem o campo magnético e a atmosfera, as capas de proteção da Terra.




No Instituto de Pesquisas Espaciais do INPE, em São José dos Campos, os cientistas monitoram os impactos das explosões e tempestades solares.
Problemas em geral são associados à tecnologia. A população pode ficar tranqüila, pois não há nenhum efeito significativo registrado em relação à saúde.

As tempestades solares mais fortes afetam o funcionamento dos satélites. Isso pode prejudicar o sistema de telefonia, principalmente em chamadas internacionais, e afetar também a internet, a transmissão de TVs a cabo, a comunicação entre aviões e, principalmente, o uso dos sistemas de localização por satélite.


Em 1989, uma tempestade magnética derrubou o sistema elétrico de parte do Canadá e dos Estados Unidos, atingindo inclusive a cidade de Nova York.
As tempestades solares acontecem em ciclos de onze anos. Atualmente estamos iniciando mais um período de grande atividade.

Ninguém no planeta tem condições de prever quando essas explosões vão ocorrer. Uma vez que ela ocorre, temos condições de estimar a chegada como uma aproximação de cinco horas. A única recomendação é desligar o satélite, se possível, pra evitar avarias.

Fonte:
Jornal Hoje


Nenhum comentário:

Postar um comentário