segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Visita a IV FENARCOM (2010)

Na Sexta-Feira, dia 12/11/2010, eu estive em Idaiatuba, SP, visitando a IV FENARCOM. A FENARCOM é um grande esforço do Radioamador Erwin Hübsch Neto PY2QI em promover um evento no estilo das hamventions que acontecem todos os anos nos EUA.

Como o mercado de equipamentos de Radioamadorismo é muito pequeno no Brasil, a FENARCOM deste ano acabou sendo pequena também. Todos os stands couberam dentro do Ginásio Municipal de Esportes de Indaiatuba.



Ginásio Municipal de Indaiatuba, SP



Algumas das  empresas que se fizeram presentes na IV FENARCOM foram: ICOM,  Radiohaus, Yaesu, Zamin, Daiwa, Comet e Steelbras. 



ICOM

Zamin

Yaesu

Steelbras

Daiwa/Comet

Como já é conhecido de todos os Radioamadores brasileiros, o preço dos equipamentos para Radioamadorismo é elevado. Na feira, mesmo com descontos, os preços não estavam convidativos: rádios e acessórios caros. Não valeu a pena comprar nada.


Apesar do reconhecido esforço para a realização da IV FENARCOM, alguns pontos foram falhos na sua organização. Alguns stands foram abrir mais de uma hora e meia depois do horário que estava marcado para a feira começar. A   demora da falta de acesso a Internet prejudicou o início dos trabalhos de alguns expositores. Não havia papel higiênico no banheiro e não consegui lavar as mãos pois a torneiras não funcionavam. Estes atrasos  e problemas nos banheiros podem paracer pouca coisa, mas se constituem em um grande incômodo para quem veio de longe, pagou ingresso,  tinha tempo limitado para a visitação da feira e se programou com passagens aéreas e de ônibus de acordo com os horários anunciados, como foi o meu caso.

Que a próxima FENARCOM resolva todos os problemas e continue crescendo cada vez mais.

















domingo, 14 de novembro de 2010

Cientistas descobrem que a Terra vibra com o Sol

Que o Sol tem papel fundamental para a existência de vida na Terra todos sabem. Aquece, queima, permite a fotossíntese e uma série de outras transformações. Mas uma nova descoberta mostra que o Sol pode interferir na Terra de outra maneira, fazendo-a literalmente sacudir.

Agência espacial européia

Cientistas europeus e norte-americanos que trabalham com dados do satélite Ulysses divulgaram no último dia 17 de agosto, que é grande a possibilidade de que vibrações de freqüência muito baixa, geradas no interior do Sol, induzam também vibrações na Terra, fazendo-a oscilar harmonicamente. Os pesquisadores encontraram evidências significativas de que o campo magnético da Terra e sua atmosfera façam parte de um mesmo sistema cósmico que oscila em uníssono.
O estudo, liderado pelos cientistas David Thomson e Louis Lanzerotti, mostra que alguns desses tons, distintos e muito particulares gerados no interior do Sol, estão presentes em uma grande variedade de sistemas terrestres.

Utilizando técnicas altamente sofisticadas, os pesquisadores conseguiram detectar essas assinaturas no campo magnético da Terra, em dados sismográficos e também em voltagens induzidas em cabos submarinos. Segundo os cientistas, todas as vibrações detectadas estavam em sincronismo, mostrando que tinham uma causa harmônica comum.


sonda espacial ulysses

Apesar desses tons estarem presentes em toda parte, não é possível ouví-los. Eles ressonam em freqüências muito baixas para os ouvidos humanos, tipicamente na faixa de 100 a 5 mil microHertz. 1 microHertz corresponde a 1 vibração a cada 278 horas e é mais que 12 oitavas abaixo do limite inferior da audição humana.


Segundo Thompson, as flutuações observadas nos dados são compostas por diversas freqüências discretas e correspondem àquelas que os modelos teóricos já previam e têm como origem a pressão e as ondas de gravidade solar.

Ainda de acordo com o cientista, os dados gerados pelo satélite Ulysses ajudam os pesquisadores a compreender como essas vibrações atingem a Terra.

Algumas dessas oscilações, chamadas de Modo-P, são produzidas por ondas de pressão no interior da estrela e podem ser detectadas através dos instrumentos ópticos a bordo do observatório solar SOHO e também através de redes de telescópios baseadas em superfície. Outro tipo de oscilação, chamadas de Modo-G, são mais complexas e estão associadas às ondas de gravidade solar.
As mesmas técnicas aplicadas a dados terrestres estão agora sendo usadas, pela primeira vez, para medir o fluxo de partículas energéticas e campos magnéticos interplanetários.
Da mesma maneira que os sismólogos usam as ondas geradas pelos terremotos para sondar o interior da Terra, os cientistas solares acreditam que poderão utilizar as oscilações do Modo-G para sondar o núcleo do Sol.


A conexão Sol-Terra
A descoberta de Thomson e Lanzerotti partiu de uma grande gama de dados, presentes em fenômenos naturais e sistemas tecnológicos de comunicação e sismológicos, e em todos eles os tons característicos das oscilações solares estavam presentes. No início pensou-se que se tratava apenas de ruídos de fundo, mas os dados da Ulysses vieram mostrar que as causas eram de fato caudas por perturbações solares, até então previstas apenas por modelos teóricos.

Agora, o que Thompson e sua equipe querem saber é como essas oscilações chegam até a Terra. De acordo com o pesquisador, a chave do problema parece ser o magnetismo. Ele sugere que as oscilações do Modo-G são expulsas do interior do Sol pelo campo magnético da superfície. Parte desse campo magnético é então carregado para longe da estrela pela ação dos ventos solares, quando são então detectados pelas sondas solares, como Ulysses ou Soho.
O campo magnético presente no vento solar interagiria com o campo magnético da Terra, fazendo-o vibrar em ressonância, mantendo as características do sinal de Modo-G detectado nos sistemas. Os movimentos desse campo magnético fariam a Terra vibrar, produzindo as anomalias verificadas nos sinais eletrônicos terrestres, especialmente eletrônicos e sismológicos, fazendo todos os sistemas vibrarem ao mesmo ritmo do interior do Sol.




Fonte: 


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

VOACAP online

O popularíssimo software de previsão de propagação, VOACAP, agora está on-line e com interface do Google  Maps. 

Acesse: http://online.voacap.com

Interface do VOACAP Online



Ministério das Comunicações começa a identificar estruturas críticas da radiodifusão


Minicom começa a identificar estruturas críticas da radiodifusão



Com o objetivo de mapear toda a infraestrutura da radiodifusão brasileira e estabelecer medidas de segurança, o Ministério das Comunicações está realizando um levantamento para identificar os pontos críticos do setor. O projeto vai subsidiar o Plano Setorial de Infraestruturas Críticas do Governo Federal, que visa proteger setores estratégicos do país como energia, transporte, água, finanças e telecomunicações.

Para realizar o trabalho, uma equipe formada por representantes do Ministério das Comunicações e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República vem realizando visitas às emissoras, para conhecer toda a infraestrutura e as medidas de segurança já adotadas pelas empresas.

Entre os dias 20 e 21, o grupo visitará estações de rádio e TV de Porto Alegre. Durante as visitas, o projeto será apresentado às emissoras. A equipe já esteve em outras estações das regiões Sudeste e Sul. Inicialmente, esse trabalho está sendo feito junto às emissoras de grande porte. Em uma segunda fase, o estudo deverá abranger outras estações.

A diretora do Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do MC, Edinéia Pereira da Costa, explica que são considerados pontos críticos as instalações, serviços e bens que, se forem interrompidos ou destruídos, provocarão grande impacto social, econômico, político, internacional ou à segurança – e que, portanto, devem ser protegidos.

O ministério deverá contratar em breve uma consultoria para ajudar na realização desse trabalho minucioso. Além disso, o diagnóstico do setor de radiodifusão conta com o apoio dos radiodifusores que, por meio da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e da Associação Brasileira de Radiodifusores (ABRA), definirão o que deve ou não ser considerado fator de ameaça às redes do setor.

Em 29 de setembro, a Abert apresentou um documento preliminar, com os principais fatores de risco apontados pelas emissoras. Dentre eles estão vandalismo, interferência no sinal de transmissão devido ao funcionamento de rádios piratas e catástrofes naturais, a exemplo de inundações e incidências de raios.

O Plano Nacional de Infraestruturas Críticas (PNISEC) será utilizado tanto para evitar problemas em situações emergenciais quanto para garantir a realização de eventos de grande porte no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A primeira versão do plano será apresentada até o fim deste ano.

Os planos de proteção de infraestruturas críticas começaram a ser aplicados por vários países a partir dos atentados terroristas de 2001 nos Estados Unidos e de 2003, na Espanha. Vale destacar que os sistemas de comunicações possuem caráter estratégico para qualquer país, já que desempenham papel importante na segurança e ajudam na integração cultural e no desenvolvimento econômico.